Nesta sexta-feira (5), às 22h, o programa Persona, da TV Cultura, recebe o ator e diretor Caco Ciocler. Em conversa com Atílio Bari e Chris Maksud, o artista revisita momentos marcantes de sua vida pessoal e profissional, além de refletir sobre o impacto das artes e do conhecimento científico em sua trajetória.
Logo no início da entrevista, Ciocler recorda suas origens e a relação precoce com a cultura judaica. “Desde muito novo, no Bialik, eu já fazia dança judaica. Depois, no Hebraica. Tive até um grupo profissional que dançava em casamentos e Bar Mitzvah. Eu não tinha técnica, mas tinha expressão”, relembra.
Um dos pontos centrais da conversa é a importância da peça “Equus”, que marcou uma virada em sua carreira. “Ali eu comecei a sentir que era mais feliz dentro do palco do que fora. Aconteceu uma coisa curiosa: um crítico da Veja SP foi assistir a uma peça do Fagundes, mas chegou atrasado — e ele não deixava entrar depois do horário. Esse crítico acabou assistindo Equus, do nosso grupo amador, e escreveu: ‘prestem atenção nesse menino’”, conta o ator.
A edição também destaca a trajetória de Caco na televisão e no cinema, e relembra sua escolha pouco convencional por cursar biologia. “Sempre gostei de estudar e estava lendo um livro sobre a inteligência das árvores. Decidi estudar biologia e hoje sou viciado em célula. Fiquei melhor ator porque fiquei melhor pessoa. Quando você entende a inteligência contida em cada célula, não é possível tratar a vida de maneira banal. É um desrespeito tratar tamanha inteligência com banalidade”, afirma.
O programa conta ainda com depoimentos de colegas e amigos que marcaram a caminhada do ator: Heitor Goldflus, Regiane Alves, Gero Caminho, Alain Fresnot, Ricardo Grasson, Fernando Alves Pinto e Georgette Fadel.
“Persona – Caco Ciocler” vai ao ar às 22h, na TV Cultura, com apoio da Lei Rouanet – Incentivo a Projetos Culturais – Realização – TV Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal.
