Foram mais de duas décadas de espera, mas o pedido dos fãs finalmente foi atendido: Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda já está em cartaz nos cinemas. A produção marca o reencontro de Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan nos papéis de Tess e Anna Coleman, mãe e filha que, no sucesso de 2003, trocaram de corpos em um dia repleto de reviravoltas, lições e boas risadas.
Criar uma sequência para um dos filmes mais queridos do início dos anos 2000 não foi tarefa simples. O longa original, Sexta-Feira Muito Louca, conquistou o público ao unir uma narrativa divertida com a química irresistível de suas protagonistas. Lançado no verão norte-americano de 2003, tornou-se um sucesso mundial, ampliou seu alcance com o lançamento em DVD, exibições no Disney Channel e, mais tarde, no streaming — permitindo que novas gerações descobrissem a história.
“Em todo o mundo, o único filme que queriam que eu fizesse era uma continuação de Sexta-Feira Muito Louca. Isso mostra o impacto global que ele teve”, conta Curtis, que desta vez também atua como produtora executiva.
O reencontro do elenco e da equipe criativa
O retorno começou a ganhar força quando Curtis expressou publicamente o desejo de revisitar a história. A partir daí, parte significativa da equipe criativa original se reuniu. Curtis fez pessoalmente o convite a Lohan, que aceitou de imediato. “Eu te amo e adoraria ver como a história continua. E agora que sou mãe, consigo me conectar melhor com a vida de Anna”, disse a atriz, também produtora executiva.
Além da dupla protagonista, nomes como Mark Harmon, Chad Michael Murray e Rosalind Chao retornam a seus papéis, ao lado de novos integrantes do elenco, como Julia Butters, Sophia Hammons, Manny Jacinto e Maitreyi Ramakrishnan.
O desafio de continuar uma história icônica
O roteiro, assinado por Jordan Weiss a partir de uma história criada em parceria com Elyse Hollander, mantém a essência da troca de corpos como ponto central, mas amplia os temas para explorar as transformações da vida e o significado de família. “Sempre há mudanças. Contanto que sua família te apoie, você pode superar qualquer uma delas”, observa Lohan.
A diretora Nisha Ganatra destaca que o grande desafio foi equilibrar nostalgia e novidade: “Era preciso atender às expectativas e, ao mesmo tempo, oferecer algo que surpreendesse. No fim, trata-se sobre empatia e a capacidade de enxergar o mundo pelos olhos do outro”.
O filme também preserva elementos marcantes do original, como o humor afiado, a trilha sonora com influências da banda fictícia Pink Slip e a estética pop dos figurinos. Para Weiss, imaginar Anna adulta ainda conectada ao universo musical foi uma maneira de manter viva a essência da personagem.
Um reencontro que fala sobre gerações
Para Curtis, a força da história está na universalidade: “É sobre mães e filhas, avós e netas. Sobre amor, compreensão, compaixão e empatia — e sobre perceber, por meio dessa troca de corpos, como a vida pode ser desafiadora para os outros”.
Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda chega como uma carta de amor aos fãs que esperaram mais de 20 anos e, ao mesmo tempo, como um convite para que novas gerações descubram a magia e as lições dessa história.
