O espião mais carismático do Brasil estreia nas telonas no próximo dia 21 de agosto. Em C.I.C. - Central de Inteligência Cearense, o público vai conhecer Wanderley, codinome Agente Karkará, interpretado por Edmilson Filho, um “James Bond dos trópicos” que troca o terno de gala por gírias cearenses, o martíni por água de coco e o coldre de pistola por um braço biônico capaz de resolver quase qualquer problema.
Dirigido por Halder Gomes, o longa combina ação e comédia com sotaque nordestino e cenários 100% filmados no Ceará, embora a trama viaje por Paraguai, África e América do Sul. A produção é da Paris Entretenimento, com coprodução da Globo Filmes, Globoplay e FSA, e distribuição da Paris Filmes.
Do tatame para o cinema
A parceria entre Halder e Edmilson começou muito antes das câmeras: os dois se conheceram nos tatames, ambos mestres e competidores de taekwondo. A amizade se traduziu em sucessos como Cine Holliúdy, O Shaolin do Sertão e Bem-vinda a Quixeramobim. Em C.I.C., eles ampliam a mistura de comédia e artes marciais.
“A luta para nós não é só combate, é cena, é ritmo, é parte da história”, explica Halder.
“Coreografei pensando no personagem e no que a cena pedia. Fiz quase tudo, menos os saltos mortais, que ficaram para o meu dublê Samuel, especialista em parkour de Quixadá”, complementa Edmilson.
Trama de espionagem à brasileira
Na história, o Agente Karkará é chamado para investigar o assassinato de um cientista brasileiro no Centro de Cooperação Científica Iporã, projeto conjunto entre Brasil, Argentina e Paraguai. A missão: recuperar dados roubados antes que caiam em mãos erradas — e ainda tentar embarcar a tempo para as tão sonhadas férias.
O herói enfrenta o vilão argentino Cortez (André Segatti) e a criminosa Koorola (Tóia Ferraz), contando com a ajuda do agente paraguaio Romerito (Gustavo Falcão), da espiã argentina Mikaela (Alana Ferri) e da equipe da Central de Inteligência Cearense.
“Quando pensamos no inimigo, lembramos de James Bond: os ingleses têm rivais históricos, os EUA têm a Rússia. Quem seriam os nossos? Só podia ser o argentino”, brinca Halder.
Ceará como protagonista
Apesar de se passar em diferentes países, todas as cenas foram gravadas em locações cearenses.
“Eu fiz questão de colocar o Ceará em tudo: no jeito de falar, na torcida pelo Fortaleza, na gíria, no improviso. A gente viaja dentro do Ceará, mas na história estamos no Paraguai, na África e na América do Sul”, conta Edmilson.
Halder destaca que a estratégia vai além de estética:
“O desejo de fazer parte daquele cenário é muito maior que publicidade paga. Esse filme também deixa um legado para o turismo cearense.”
Humor com herança e tecnologia
Perguntado sobre influências, Edmilson reconhece o impacto dos Trapalhões:
“Sempre foram inspiração para a comédia corporal, que o Renato Aragão fazia muito bem. Mas temos um estilo próprio, e hoje contamos com a tecnologia digital, que permite corrigir na hora, diferente do tempo da película.”
Ele define a C.I.C. como um universo expansível:
“É como se fosse a Liga da Justiça. Temos outros agentes já pensados para sequências.”
Planos para o futuro
A possibilidade de transformar C.I.C. em série existe.
“Qualquer história que possa se desdobrar em outras aventuras pode virar seriado ou sequência”, diz Edmilson. “Já temos argumentos prontos para um próximo filme. Depende do público vestir a camisa.”
E o convite está feito:
“Dia 21 de agosto, conto com vocês no cinema para ver o maior filme brasileiro de comédia, ação e aventura. Vocês vão conhecer de perto o Agente Karkará.”
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