Israel & Rodolffo viveram, na noite de ontem, um dos momentos mais emblemáticos de sua carreira com a gravação do DVD “Nosso Mundo”. O projeto, realizado na Arena Multiplace, em Goiânia, foi mais do que uma celebração — foi uma verdadeira homenagem à história da dupla e às raízes que os transformaram em uma das maiores forças do sertanejo contemporâneo.
A proposta do novo trabalho foi revisitar sucessos que marcaram gerações, em releituras que equilibram emoção e inovação. Sob a direção de Tiago Silva e produção musical de Pinocchio — nome lendário do gênero —, Israel & Rodolffo entregaram um espetáculo que uniu modernidade, potência sonora e respeito às origens.
Com cenografia de alto impacto e tecnologia de ponta, o palco transformou-se em uma experiência sensorial inédita para o sertanejo. Painéis de LED e luzes interativas responderam aos movimentos da dupla, enquanto elementos visuais em 4D transportavam o público para dentro da narrativa musical. O resultado foi um show que combinou emoção, técnica e um novo patamar estético para o estilo.
O repertório, com 22 canções, passeou por fases distintas da trajetória de Israel & Rodolffo. Clássicos como “Marca Evidente” — ponto de virada na carreira —, “Fecha o Porta Mala”, “Casa Mobiliada” e “Também Sei Fazer Falta” ganharam novas leituras e receberam coro uníssono da plateia, que lotou o espaço. Cada música foi um reencontro entre a dupla e os fãs que acompanharam sua ascensão com autenticidade e entrega.
Mais do que um registro audiovisual, “Nosso Mundo” simboliza a consolidação de um legado. É um agradecimento às pessoas que fizeram parte da jornada, dos primeiros palcos aos grandes festivais, e uma ponte entre passado, presente e futuro.
Mas as novidades não param por aí. A dupla já se prepara para uma nova gravação nesta sexta-feira, quando será registrado o projeto “Impuslo”, composto por canções inéditas que marcam o início de uma nova fase — mais ousada, mais madura e ainda mais conectada ao público.
Israel & Rodolffo seguem provando que revisitar o passado não é um ato de nostalgia, mas de força. Eles olham para trás apenas para ganhar impulso — e tudo indica que o próximo voo será ainda maior.
